31.1.09

27.1.09

25.1.09

Transporte público para todos...

Mesma foto que postei no Twitter...

Terminal Bairro Alto... A maior concentração canina, em horário do rush, que vi em Curitiba...

16.1.09

Classificação Nerd...


Mais uma postagem nerd...

Na verdade esta lista saiu, originalmente, na Wirede foi traduzida pelo Blog ENTUBBADO , mas de tão boa, resolvi postar aqui também.

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1. O Fanboy

Características: Na maior parte do tempo utiliza falas de Os Simpsons, Star Wars, Highlander e Os Caça Fantasmas. Adora discutir sobre quem ganharia a luta entre Batman e Boba Fett. (Batman.)
Crenças: A Força existe, mas midi-chlorians são uma farsa. Han atirou primeiro.
Fetiches: Princesa Léia vestida de escrava. Starbuck (encarnação masculina e feminina) . Amazing Fantasy No. 15. Uniformes de veludo.

2. O Geek da Música

Características: Ficaria realmente feliz em te apresentar uma música melhor do que o lixo que você e todo mundo gosta. Está sempre pronto pra um show, que vai ser uma droga.
Crenças: MP3s não são tão boas quanto CDs, que não são tão bons quanto LPs, que não são tão legais quanto uma Vitrola.O que importa é do que são feitos os fios do seu alto-falante.
Fetiches: A coleção completa de Singles Club 45s da Sub Pop. VH1’s Behind the Music (só a parte hair metal). Dar nota 0.0 no Pitchfork. Válvulas termiônicas.

3. O Gamer

Características: DEX (destreza) e INT (inteligência) altos, baixo CHA (carisma) (conseqüentemente, poucos amigos). Insultar indecifravelmente. (”I pwn3d u, n00b!”).
Crenças: O jogo Real World tem um motor físico ótimo, gráficos de alta resolução, e convincente sistema de som surround, mas sua curva de aprendizado é muito variável.Garotas deviam se vestir como a Yuna de Final Fantasy.
Fetiches: Spawn points (pontos de produção). Feedback Tátil. Toques de celular do Pac-man. Morgan Webb. Split screen co-op.

4. O cara dos Gadgets

Características: Sociável quando está nas filas do dia do lançamento. Feroz em comentários no Gizmodo. Semblante calmo para o remorso dos primeiros consumidores (Síndrome Apple Newton)
Crenças: Eu posso consertar isso. Não existe Deus, a não ser MacGyver.O preço vai cair em um mês, mas eu preciso disso agora.
Fetiches: Vídeos “tirando-da-caixa”. Baterias reservas. LEDs azuis. Canetas laser. Pessoas que RTFM. Coisas que fazem barulho alto no clique.

5. O Hacker

Características: Cronicamente mal-humorado - e de novo, tendo um intelecto tão superior, é um peso morto. Tendências paranóicas.
Crenças: “One shall stand, one shall fall” (Transformers). Alergia do Sol é uma condição real. Sexo virtual: não totalmente nojento. Cory Doctorow foi muito suave no DRM. A revista 2600 se tornou muito comercial.
Fetiches: Trinity. Fluência em l33t. Descobrir agentes anti-narcóticos na DEFCON.

6. O Otaku

Características: Feliz de modo alarmante. Prefere ler da direita para a esquerda.
Crenças: Mangá é um meio, não um gênero. Furry não são asquerosos. Eu posso aprender japonês através do Gundam. Lynn Minmay é o personagem mais irritante na história de tudo. O próximo anime lançado será um sucesso de Hollywood - nessa vida com certeza. Não é tudo pornô com tentáculos, OK?
Fetiches: Pornô com tentáculos. LARPs indecentes. Encontros virtuais. Tudo que seja kawaii.

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Além desta classificação, eu incluiria também os "níveis" de nerdice, por minha conta e risco:

Nerd classe "D": Não sabe que é Nerd e acha quem é insuportável, principalmente quando está com o cônjuge ao lado (sim, é casado)... Porém teve taquicardia quando falaram que Watchmen seria filmado (achou blasfêmia), fica deprimido quando morre alguém ligado a produção do seriado Star Trek ou sempre usa a desculpa do sobrinho quando entra em uma loja pra ver um boneco do Darth Vader.

Nerd classe "C": Tem vida social e, normalmente, conversa sobre vários assuntos (não-nerds). Acredita ser um Nerd mas não deixa as pessoas "normais" perceberem (mais por respeito do que medo). Deixa de comer pra trocar a placa de vídeo por uma que rode aquele jogo mais novo. Diz pra namorada ou namorado (sim, namora) que vai atrasar, mas não fala que é por causa do último número do "Final Crises" que está baixando da net. Chegou a chorar no cinema quando viu a "Millenium Falcon" aparecer por 2 segundos no Ep. III, mas saiu da sessão falando que George Lucas perdeu "a mão" da coisa toda.

Nerd classe "B": Troca, sem muita dificuldade, o convívio social por horas de Ragnarok. Planeja, cuidadosamente, uma forma de se vingar do diretor Stephen Norrington e dos irmãos Wachowski (usando o Twitter para isso). Está no terceiro sabre de luz, já que os dois primeiros quebrou "brincando" em convenções. Tem uma coleção respeitável de miniaturas, personagens, HQs, filmes, jogos (RPGs convencionais e games digitais), camisetas emblemáticas (com estampas que só Nerds entendem) e guarda suas roupas em cima de algum móvel ou mesmo no chão. Procura uma namorada ou namorado também Nerd, de preferência que não tenha os mesmos quadrinhos.

Nerd classe "A": Acha que sexo é para reprodução e aprimoramento genético, por isso não tem pressa. Tem certeza que dinheiro é para ser investido em conhecimento nerd e hardware.

13.1.09

Personal Sketchcrawn Brasil...

Eu estava louco para participar do Sketchcrawn Brasil... porém... a galera de Curitiba, aparentemente, não ia se organizar. Depois de um e-mail enviado (que só depois vi que voltou) e muitos e-mails do grupo lidos, decidi fazer meu próprio Sketchcrawn Brasil... Solitário mas firme e forte.

Quando estava me preparando pra sair, no sábado, por volta da 12:30... vi o e-mail no grupo combinando dos curitibanos irem no Largo da Ordem, às 11:30.

Apesar de morar a uns 10 minutos do Largo, resolvi continuar minha programação anterior.

Largo da Ordem

Uma passadinha pelo Largo da Ordem (quem sabe encontrava mais algum perdido por lá) e resolvi desenhar o famoso cavalo da "Praça Garibaldi", que solta água pela boca (?)

Depois fui (de AllStar) até o Mercado Municipal, que ainda não conhecia e me pareceu algo interessante para desenhar

Mercado Municial

Realmente gostei do que vi, dentro e fora do Mercado... O único problema foi a quantidade de gente que ficava ao meu redor tentando ver o que eu estava fazendo (algo que ja tinha acontecido no Largo da Ordem). Acredito que em grupo isto não seria tanto problema, mas sozinho acabou me "travando". Por este motivo, acabei indo até um barzinho no lado do Mercado, pedi uma água e fiquei mais tranquilo pra desenhar.

Saindo do Mercado Municipal, resolvi ir até o "Museu Oscar Niemeyer", mas no caminho vi uma coisa interessante na "Praça Ns. de Salette" (na frente da sede do Governo do Estado), nas mãos da estátua desta praça, alguém colocou uma flor... Achei interessante já que normalmente fazem tudo com estas estátuas, menos colocar flores nelas.

Meigo... :-)

Já que não tinha uma máquina fotográfica nas mãos, resolvi tentar desenhar o momento. Valeu pelo inusitado.

E, por último, o "Museu Oscar Niemeyer"... Devo confessar que, apesar de ter ido várias vezes lá, ainda não entrei no museu (farei isto brevemente). O mais interessante foi que, com certeza, lá me senti bem confortável em sentar no chão e desenhar... O que farei mais vezes..

O Museu "do olho"

Enfim... andei beeeeem mais do que desenhei, mas valeu pela participação. Com certeza vou continuar desenhando nos fins de semana (desenferrujando o pulso que anda mais acostumado com o mouse) e no próximo Sketchcrawn Brasil vou tentar não me perder da galera.

10.1.09

Eu, Nerd


Eu estava ouvindo o ótimo Nerdcast sobre Nerds, quando comecei a recordar o que me levou ser e aceitar que era Nerd.

Como toda criança da minha época (bem, pelo menos a maioria), eu lia quadrinhos antes mesmo de aprender a ler. Ficava vendo as "figurinhas" e inventando histórias, adorava isso. Mas, depois de um tempo, abandonei os quadrinhos e me foquei em outras coisas.

Não... Não fui ser capitão de time de futebol (esporte que não gosto), nem comecei a encher a cara de cerveja (bebida que não suporto)... Longe disso... Na verdade comecei a me interessar por outras coisas: Superintessante (devorava da primeira a última página), Coleção Vagalume (não li a coleção inteira, mas uma porcentagem respeitável), desenhar (era uma época que eu desenhava muuuuito... ficava a tarde inteira desenhando, todos os dias) e estudar (como disse antes, não estudava durante à tarde, mas prestava muita atenção nas aulas, o suficiente pra tirar as melhores notas da minha sala e ser sempre zuado pelos coleguinhas de turma). Foi mais ou menos nesta época que eu comecei a jogar videogame, mas na época toda criança jogava.

Foi na passagem da minha 8ª série para o 1º colegial que eu reencontrei os quadrinhos... E foi ótimo. Lembrava dos personagens e das histórias que tinha lido na infância e vi que muita coisa não tinha mudado nada (o Homem Aranha continuava um loser, o Batman continuava sendo o Bruce Wayne, o Superman continuava chato, etc), porém, outras mudaram muito ("O que o Magneto está fazendo ajudando os X-men?"). Foi paixão a segunda vista.

Aguardando...

Nesta mesma época eu fiquei de saco cheio de ser o "CDF da sala" e tirei meu primeiro "C"... dæ pro "D" e "E" foi um pulo... Perdi o posto de CDF da sala mas comecei a me sentir mais "livre", continuava levando cascudo dos "garotos populares" da sala (afinal continuava estranho para os olhos do mundo), mas a atenção que era usada antes, dentro da sala de aula, para a professora, começou a ser transferida pra as HQs, que eu levava sorrateiramente na bolsa. Engraçado que eu ia mal nas provas por ser desencanado, mesmo.. Já que nas recuperações (que, na época, eram bimestrais) era só "A" e sem perder o sono estudando (minha mãe que perdia comigo)... Acho que era a maneira que encontrei de praticar esporte radical.

Bom, ainda nesta época eu era estranho, desenhava muito, lia quadrinhos, não tinha moral com as meninas... Mas ainda não poderia ser considerado um Nerd... tavez um proto-nerd, no máximo.

A mudança de nível foi quando, em um sábado após a festinha de aniversário de meu irmão, eu assisti no Supercine "O Império Contra-Ataca" (siiiim, o Supercine nem sempre passou filme de psicopata) ... Lembro de não ter tirado os olhos do filme e de ter ficado chocado com a cena da mão decepada do Luke e com a frase emblemática "Luke, I'm your father"... Embora não tivesse assistido "Uma Nova Esperança" (na época, só "Star Wars"), fiquei chocado com a revelação no final e louco pra saber muito mais sobre aquele universo.

Maaaaaaaaaaaassa!!!

Neste ponto entra a parte triste de minha história.

Eu era um proto-nerd me tornando um Nerd em uma cidade onde existiam poucos da mesma espécie (que faziam questão de não serem identificados), poucas bancas de revista (só chegavam os quadrinhos da Marvel/DC, ainda assim, de forma não regular), nenhuma livraria, não tinha videocassete (minha família foi comprar muito tempo depois), meus poucos amigos curtiam futebol (já disse que não gosto de futebol?) e não existia Internet... Ou seja... Só tinha qualquer informação sobre "Star Wars" quando saia alguma coisa na revista SET (e tinha que ser na capa, já que não tinha grana pra comprar todas as que saiam) ou quando a Rede Globo passava um dos filmes da trilogia.

Depois desta época negra, veio nosso primeiro videocassete (e eu consegui gravar os três filmes da série campeando a Sessão da Tarde), mais revistas sobre o assunto (inclusive e ótima SET Terror & Ficção) e o Box da Edição Especial do Star Wars... somado a isto o fato de não ter parado de ler quadrinhos, ao contrário, lia toneladas de HQs... Foi meu nirvana (pelo menos o primeiro da minha vida).

Mas foi uma alegria solitária, já que não tinha amigos que gostavam (pelo menos não da forma que eu gostava) das mesmas coisas que eu. Mas meus pais sempre me apoiaram, isto é fato... Minha centena de quadrinhos e meu primeiro Box de Star Wars são provas concretas disto.

Agora que eu discordo de algumas declarações feitas no Nerdcast citado acima:

-Primeiro: comecei a me tornar nerd não por influência de alguém, já que não conhecia mais ninguém com os mesmos gostos que eu tinha (o povo não gostava de ler nem Superinteressante, gostavam de futebol)
-Segundo: não li Senhor dos Anéis e só fui tomar consciência da existência dos livros graças a Internet (isso a, mais ou menos, 10 anos atrás)... Porém ainda não li a trilogia, mas li "O Silmarillion" (estranho, né?)
-Terceiro: fui conhecer jogadores de RPG somente na faculdade... Apesar de ter inventado, por conta e risco, uns joguinhos solitários que tinham um pezinho no RPG (um "dedinho", na verdade).

Este último tem relação com a forma de como descobri que sou realmente Nerd.

Chegando na faculdade de "Desenho Industrial" (hoje, acertadamente, mudaram o nome para "Design Gráfico") conheci uma galera que gostava exatamente das mesmas coisas que eu gostava... Foi a primeira vez na minha vida que tinha encontrado pessoas estranhas diferentes assim como eu.

Foi quando eu descobri que era Nerd... Na verdade meus novos amigos diziam que eu era e, mesmo com uma certa resistência, acabei aceitando o fato.

Hoje em dia leio muito menos livros e quadrinhos do que gostaria (apesar de comprar religiosamente o "Calvin & Haroldo" e reler muita coisa que já li)... Porém retomei uma faceta Nerd que estava adormecida, mas não morta... A paixão pelos videogames.

Considerações finais:
-Quando eu ainda era um proto-nerd tive um amigo, em especial, que as vezes me acompanhava nas tardes desenhando ou assistindo "Star Wars" (mesmo não compartilhando de minha doentia obsessão)... Menção honrosa pro grande "Giba"
-Hoje virou moda ser Nerd... Ainda não sei se isto é bom ou ruim.
-Assim que mudei para Curitiba, seis meses atrás, descobri que aqui é reduto Nerd... Encontrei muitos na JediCon, inclusive o Jovem Nerd... Acho que, sem querer, achei um ninho.
-Vou começar a assistir "The Big Bang Theory", graças ao Nerdcast...



9.1.09

Sketchcrawn Brasil amanhã...

Quem está acompanhando o evento (no Fórum Oficial ou pelos e-mails da galera no Brasil) sabe que tem um povo se organizando em várias cidades do país. Porém não encontrei nada sobre Sketchcrawn em Curitiba.

Mas, não é isso que vai impedir que eu saia amanhã desenhando pelas ruas curitibanas... Hoje, à noite, vou fazer meu roteiro que vai incluir, claro, um ou dois Cafés. Seguindo o esquema já conhecido, ficar 1 hora desenhando em cada lugar, depois mudar para outro... Depois postar o resultado da jornada em algum endereço (galeria online) definido pelos participantes. Vamos ver se rola.

Quem sabe não encontro mais algum entusiasta amanhã...

6.1.09

Egocentrismo vende sim...

Este site é uma ótima ideia.

Você se cadastra, envia duas fotos (no mínimo) do seu rosto, faz os ajustes necessários e depois de mais ou menos 1 hora, recebe por e-mail o link para ver seu rosto em 3D.

Bom, até æ nada de mais, afinal eu vejo meu rosto em 3D todo dia no espelho... O legal mesmo é o que o site oferece para você levar seu amor próprio as últimas consequências.

Partindo deste modelo, o site oferece (provavelmente usando recurso de prototipagem rápida, ou algo similar) máscaras com o seu rosto esculpido, esculturas que podem ter o cérebro exposto, uma cabeça porta lápis, chaveiros de "cristal" com a imagem tridimensional de sua cabeça... enfim... tudo quanto é bugiganga que faz a alegria de qualquer narcisista.






Devo confessar que ter uma réplica em miniatura da minha cabeça do lado do computador seria beeeem legal. :-)